sábado, 26 de dezembro de 2015

Remoinhos

Porque vou sozinha, sem rumo e sem destino
Neste caminho incerto, escuro e triste,
À procura de nada, e em desatino
Sabendo que o que eu quero não existe?
Por teimosia, continuo à deriva,
Nesta luta incessante, a procurar
No mar revolto que é a minha vida
Uma ilha tão distante de alcançar!
Já lá vai o tempo em que acordava
E de tão feliz, até cantava
Canções de amor que a Vida me oferecia...
Vou tentar reescrever a minha história,
Encerrar o passado na memória,
E quem sabe a Vida ainda me sorria...

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