segunda-feira, 23 de abril de 2012

Amor de Outono

As folhas já começam a cair
Amarelas, tremulentas, desvairadas.
Ao sabor do vento agreste deixam-se ir
Para, tristes, desabarem nas estradas.

O que foi uma verdejante Primavera,
Sinto agora, que começa a definhar.
O meu sonho não passou de uma quimera,
E agora tenho medo de acordar!

Pobre de mim! Como pude acreditar
Que tinha encontrado o meu caminho?
Que desta vez poderia ser feliz?

Se para ti não existe o verbo Amar,
Não serás tu a dar-me o carinho
Que tanto necessito e sempre quis!


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