Tento subir mais alto e não consigo.
Quando penso que estou quase a chegar,
A incerteza sempre teima em estar comigo!
Será pedir demais, é impossível
Seguir em frente, abrir as asas e voar?
Voltar àquela sensação indescritível
De que ainda tenho tanto para dar?
Mas quero ir aos poucos, lentamente,
Sentir o vento, de mansinho, no meu rosto,
Ouvir o forte bater do coração.
E em pleno voo, fecho os olhos, docemente,
Sentindo que consigo e que ainda posso
Mandar para bem longe a solidão...
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