segunda-feira, 23 de abril de 2012

Ao meu pai

Rompe o sol na linha do horizonte
Esplêndido, no seu novo amanhecer.
Há oitenta e cinco anos, este sol
Saudava uma criança a nascer.

Armando se chamou, e foi crescendo,
Olhava o azul do céu e o azul do mar.
E esse mar cruzou, mesmo sabendo
Que um dia haveria de voltar!

E em plena Primavera regressou,
(E era intenso o azul do seu olhar!)
Na sua aldeia encontraria a felicidade!

A vida o fez sofrer, mas lhe mostrou
Que tudo se consegue ultrapassar
Quando se ama a família de verdade!


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