sábado, 14 de abril de 2012

Para ti, António Feio

Ainda ontem, tão cheio de esperança
Abraçavas a vida com um sorriso.
Para ti,cada sinal, cada mudança,
Era a Vitória, que agarravas, de improviso.

Lutaste até ao fim...mas o Destino
Contra ti avançava, inexorável...
E deteve abruptamente o teu caminho
Pondo fim a uma dor interminável!

Por isso, eu digo sempre, ao Mundo grito:
Quero viver o Agora, intensamente,
Quero tornar meus sonhos bem reais!

E se a Vida me trair, não me demito,
Abraçarei com minha garra o Presente,
Pois Amanhã pode ser tarde demais!



5 comentários:

  1. Um grande senhor... um grande poema... e uma ideia de encarar a vida que abraço completamente!

    ResponderExcluir
  2. Respostas
    1. Foi um desabafo sentido e muito triste, algumas horas após eu ter ouvido a notícia da sua morte.Gostava imenso da forma como ele encarava a vida...

      Excluir
  3. Um esplêndido poema, digno de uma óptima publicação!

    ResponderExcluir