Naveguei por mares, à deriva
Em tormentas me perdi e me encontrei.
Náufraga de mim, andei perdida
E em tábuas dispersas me agarrei.
Como uma casca de noz eu flutuava,
Por entre toda aquela imensidão...
Quando o abismo de mim se aproximava,
Eu lutava, quase morta de exaustão!
E saía uma vez mais vitoriosa
Mais uma vez iludia o meu destino!
Novamente conseguia respirar...
Eu sempre fui assim : tenaz, teimosa,
Porque a certeza de encontrar o meu caminho
Me obriga a ir em frente e a não parar!
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